sábado, 3 de outubro de 2015

Diário de Viagem Bath e região (Parte II)


A pessoa escreve um post em julho dizendo que na sequência vai complementar com a outra parte da viagem... e demora dois meses pra escrever o tal do complemento! Gente... eu juro que tem dia que eu passo umas 15 horas correndo pra lá e pra cá e, no fim do dia, quando eu deito na cama, fico revoltada porque parece que eu não fiz nada! Tô exausta, acabada, mas parece que eu não fiz nada... 


E aí, quando nessa correria toda sobra um tempinho e, dentre as 83935 coisas que eu tenho pra fazer, eu escolho escrever aqui no Blog, os posts finalmente saem!!! Rs...

Quando decidimos ir visitar Bath resolvemos alugar um carro por 2 dias para conhecer os arredores. Afinal, Bath é super bacana, tem várias coisas para fazer, mas já pensando na possibilidade de não conseguirmos voltar, e considerando que ali por perto havia muita coisa para conhecer, optamos por alugar o carro para dar uma passeadinha!

O lance de alugar um carro aqui pode ser meio complicado. Afinal, os caras dirigem do lado errado! Eu não dirigi, mas passei o tempo todo olhando o GPS e avisando: "vira à direita mas mantenha a esquerda!!"...  ou "vira à esquerda, mas mantenha a esquerda!!"... 

O marido disse que 10 minutos já dá para se acostumar, e que o mais complicado é a marcha (que você tem de passar com a mão trocada...rs). Por isso, da próxima vez que alugarmos um carro vai ser automático. Tão óbvio e nenhum dos cabeçudos pensou nisso na hora de alugar!

Bom, superada a questão do automóvel, andar pelas estradas aqui no Reino Unido é muito tranquilo! Super bem sinalizadas! Viajamos por várias estradas menores, e a paisagem é de tirar o fôlego! Lugares lindos! Cidadezinhas super características! Uma delícia!! O GPS funciona super bem, então foi tudo muito tranquilo.

No primeiro dia fomos até Wells, uma cidade próxima de Bath, com uma Catedral impressionante! Chegamos no dia em que estava rolando a feirinha da cidade (adoro feirinhas! E parece que o povo aqui também!). A feirinha fica atrás dos jardins da Catedral, que é impressionante. Enorme! Daquelas que foram construídas há séculos (essa, mais especificamente em 1100) e que dominam a paisagem de forma bem imponente!

Ao lado da Catedral está o Palácio do Bispo (ou, o que restou dele), onde vivia o bispo de Bath e Wells. Uma construção super antiga também e muito bonita! Pena que o tempo não ajudou e as fotos não ficaram tão bonitas...




O Palácio do Bispo

Do jardim do Palácio é possível ver a Catedral, ao fundo






Saindo de lá nós fomos a Cheddar Gorge, um cânion que fica na cidade (vila?) de Cheddar (sim, é de lá que vem o queijo!). Eu achava que seria lindo! Mas... assim... é um cânion... mas não é um Grand Canion, sabe? Bonito, a estrada passa pela parte de baixo, você vai serpenteando com os paredões ao seu lado... mas é isso. A cidade, por sua vez, é minúscula, mas valeu porque pelo menos compramos uns queijinho, comemos num pub super antigo, e tomamos um sorvetinho gostoso... rs.

No dia seguinte fomos à Stonehenge. O lugar é parada obrigatória se você está por ali. Super bem estruturado para receber os turistas - estacionamento enorme, restaurante, lojinha (não falta nunca!), enfim... Para ir da entrada até o monumento é possível utilizar um mini ônibus, ou ir caminhando pelo campo (como estávamos com carrinho, fomos de ônibus). 

Mas, chegando lá, infelizmente, não pudemos fazer o passeio com calma nem ouvir as explicações do áudio guia... Nosso filhote não parava de chorar - não sei se foi o frio, o vento ou as vibes druidas que rolavam por ali. Tiramos algumas fotos e fomos embora. Passamos ainda na cidadezinha que eles montaram simulando o que seria uma vila pré-histórica do povo que (talvez) construiu o monumento... Mas, como eu não ouvi a história que eles contam, não vou poder contar como é que as pedrinhas foram parar ali.





Nós visitamos Stonehenge quando estávamos em Bath, mas já tivemos visitantes que fecharam um day tour saindo daqui de Londres pela manhã, passando por Stonehenge, Bath e outra cidadezinha. Adoraram! Dependendo da vontade, vale a pena fazer um passeio desses!

Saindo de lá fomos para Salisbury, uma outra cidadezinha próxima que tem uma catedral gigantesca! A maior torre da Inglaterra (123 metros de altura). A Catedral é bonita, tem um jardim bacana de onde é possível apreciar sua arquitetura, fazer um piquenique (embora estivesse frio, tinha gente lá fazendo piquenique... os ingleses adoram piquenique!), ou ficar lagartixando no gramado (mais recomendável, é claro, quando o tempo está bom!). 

O claustro também é super bonito (adoro claustro!), e em uma parte interna foi montado um café bacaninha. Quando fomos estava rolando uma exposição da Magna Carta (que é o documento que deu origem aos sistemas constitucionais que temos hoje no mundo - foi assinado em 1215, pelo então rei da Inglaterra que, pela primeira vez na história, limitou o poder do soberano, impedindo assim o exercício do, até então vigente, poder absoluto), que aproveitamos para ver.









No dia seguinte ficamos em Bath, o tempo estava (finalmente) mais agradável, e aproveitamos para passear um pouco mais pela simpática cidade! Já adotei o hábito inglês de sentar na praça e ficar observando a paisagem, aproveitando o sol, dando uma de voyeur. Adoro!

Essa viagem foi ótima porque pudemos ver como é fácil viajar por aqui - mesmo com um bebê pequeno. O trem te leva pra todo canto, saem sempre na hora, são confortáveis e a viagem não é cara. As cidades do interior têm muito charme, as estradas são ótimas, e a paisagem encantadora! Gostamos demais!

Espero que vocês também tenham gostado do passeio!
Beijos,
Tila.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Diário de Viagem - Bath e região (Parte I)

Estou super atrasada com minhas postagens... em especial com as postagens das viagens que já fizemos por aqui! 

Mas como todo mundo sabe (ou imagina), acumulando a função de mãe de um bebê (delícia!) de 7 meses, com a de advogada que trabalha em home office, esposa fiel e dedicada (hahahaha... marido curtiu!), sem ajuda de babá, creche ou empregada doméstica (ok... tenho uma faxineira que faz 07 horas por semana aqui em casa... prestou atenção? 07 HORAS), as coisas ficam um tanto quanto corridas... 

Apresentadas minhas razões pela demora, vamos sem mais delongas ao post sobre nossa primeira viagem por aqui!

Na Páscoa (sim, eu disse que estava atrasada!) nós aproveitamos o feriado e viajamos para Bath! Baby tinha acabado de completar 4 meses, então arriscamos levá-lo em sua primeira viagem!! E deu super certo!! Orgulho da mamãe! :)

Resolvemos ir de trem, não só para aproveitar a excelente malha ferroviária que temos por aqui, mas também porque imaginamos que seria menos cansativo do que irmos de carro - nos feriados (que são pouquíssimos aqui na Terra de D. Beth) a galera costuma entupir as estradas! Mas, como teríamos 04 dias para passear resolvemos alugar um carro lá em Bath mesmo, para fazer dois dias de passeios pela região. 

O trem é super tranquilo (saímos da estação de Paddington, que fica do lado de casa!), e como a cidade está a apenas 150 quilômetros daqui de Londres, a viagem leva só uma hora e meia se você pega o trem que vai direto (preste atenção na hora de comprar o trem, pois há vários vários por dia, e nem todos são direto)! Baby Bauer se comportou super bem e a viagem foi ótima!

Bath é uma cidade em que foram encontradas evidências de civilização do período mesolítico (oi?!). Mas como fica meio difícil dimensionar isso para reles mortais (euzinha incluída), me parece suficiente dizer que há diversos locais preservados que datam da época em que os romanos dominaram a região! Ou seja, faz tempo... rs. 

As termas da cidade (daí o nome - Bath) foram construídas entre os anos 60 - 70 dC. E lá se vão seus quase 2000 anos... Daí pra diante a cidade foi acumulando povos, conquistas, etc... A Abadia - principal monumento da cidade, enorme e linda, foi fundada no século 7. Depois foi reformada/reconstruíra nos séculos 10, 12 e 16. Olha ela aí:




Pausa para reflexão: moro aqui há um ano e continuo me surpreendendo com a idade das coisas. É simplesmente impressionante viver num lugar em que as construções tem mais de mil anos... quase dois mil anos... Me emociono pensando nisso. Sério. É incrível!

Além da questão histórica, que por si só já é interessantíssima, Bath é uma cidade linda! As construções todas  seguem um padrão de cor (meio bege/dourado), pois são feitos com praticamente um único material - uma pedra clara, conhecida como "Bath stone". Essa uniformidade deixa a cidade parecendo cidade de brinquedo. Toda desenhada, conservada, um colírio para os olhos! 










Bath é pequena (pelo menos a parte onde estão as principais atrações), então em um dia nós conseguimos rodar por todos os lugares que queríamos conhecer! Ou seja, ainda que você só tenha um fim de semana para passar lá, vale a pena a visita (ou até uma excursão de um dia, quem sabe?!)! Sugiro que você dê uma olhadinha no mapa para se organizar e passar pelos principais pontos da cidade... Mas não tem muito erro, tudo fica pertinho! O Centro é onde fica a Abadia. As Termas Romanas fica em frente e a Pulteney Bridge há 100 metros, com o Rio Avon e o Parade Gardens. 







Ali perto (seguindo a rua da Pulteney Bridge) há um museu - o Holburne Museum - que tem uma coleção pequena e interessante, contando a história da cidade através de diversos objetos. Bath foi durante muito tempo a cidade mais frequentada pela sociedade inglesa (além de Londres, claro). O museu é interessante, pois conta um pouco desse período. Coleção pequena, visita rápida. Se você tiver dois dias na cidade, vale a pena conhecer. 

Para o outro lado da cidade fica o Royal Crescent - visita obrigatória, não só porque é bem bonito, mas porque foi cenário de diversos filmes - dá uma olhada na foto e vê se não te lembra algum filme? 


No Royal Crescent n. 01 tem um museu que conta a história da cidade, mas não tem acesso para carrinho de bebê, então não fomos... De repente vale a visita. Curiosidade: aqui eles chamam de Crescent a rua que tem esse formato circular (ou de meia lua). Tem várias aqui em Londres, mas acho que essa daí de Bath é mesmo a mais famosa.

Em frente dos prédios há um jardim lindo - o Royal Victoria Park. No caminho passamos  também pelo The Circus, que é um conjunto de casas arquitetônico bem bonito, também - são construções arredondadas, que formam uma praça. A foto não ficou muito boa:




Aliás, jardins não faltam. A cidade é pequena, mas tem pelo menos 3 ou 4 praças/parques/jardins lindos! A Queens Square (abaixo) é uma praça super agradável, pertinho do museu da Jane Austen (claro que passei lá para comprar um livro!) - ela viveu em Bath e dois de seus livros ("A abadia de Northanger" e "Persuasão") se passam na cidade! 







A cidade tem ainda uma série de restaurantes bacanas, recomendo o Tilleys Bistro (melhor reservar porque é pequeno). Delícia local é o Sally Bun: um pãozinho doce delicioso! Simples, mas uma delícia para acompanhar um chá ou café!




Nos hospedamos no Hilton Bath City, que é central e tem as facilidades que precisávamos (berço para bebê, elevador, chuveiro...), mas na cidade há também várias opções mais "características", digamos assim. Tem hospedagem para todos os gostos. Sugiro, apenas, que escolham hospedar-se no centro da cidade (embora não seja uma cidade muito grande, é melhor ficar ali no centro onde é possível fazer tudo a pé).

Valeu muito a pena nosso passeio! Além de conhecer Bath nós passeamos também por outras cidades nos arredores, incluindo uma ida a Stonehenge. Eu ia colocar tudo no mesmo post, mas tô achando que esse aqui já está muito comprido. Vou fazer, na sequência, um post separado contando o resto da viagem!

Beijos,
Tila.


quarta-feira, 8 de julho de 2015

Livros - Janeiro a Julho de 2015



Uma das coisas que eu mais senti falta assim que meu filhote nasceu foi de ler. Passei o primeiro mês dele em casa, naquela correria típica da maternidade: amamentando a cada duas horas (às vezes menos), sem conseguir dormir direito... sem conseguir comer direito...

Enfim, nesse começo de maternidade eu só tinha tempo pra isso: amamentar, dormir, comer e tomar banho. Lá pelo fim do primeiro mês comentei com o marido: "Sabe do que eu estou sentido mais falta (além de dormir, claro!)? De ler!"

Passado o primeiro mês eu consegui me organizar um pouco melhor durante as mamadas, e naquelas da noite eu consegui começar a ler um pouquinho no tablet! :)

Sendo assim, consegui manter um ritmo de leitura - não como antes, é óbvio! - mas para matar minha vontade! (vício... simples assim!! rs...)

Aqui está a lista dos livros que consegui ler neste semestre:


The edge of the eternity: O terceiro livro da trilogia do século. Como os outros, adorei! Para quem gosta de história misturada com romance, recomendo. Retrata o período do pós guerra, especialmente a Guerra Fria.



We are completly beside ourselves: Esse livro é surpreendente. Até determinado momento você imagina que a história é uma e, de repente, ela muda completamente. A história de uma família, contada pela filha mais nova, e como as relações são afetadas - às vezes para sempre - pelos caminhos e escolhas dos pais. 



The aftermath: Achei super interessante a história: oficial britânico que trabalha na reconstrução da cidade de Hamburgo, pós Segunda Guerra, opta por dividir sua residência com os antigos ocupantes (as residências foram requisitadas pelos oficiais para instalar os estrangeiros, devendo os alemães seguirem para abrigos). O personagem principal tem uma visão diferente do que significa a reconstrução da cidade, do País. Achei a temática diferente de tudo que vemos sobre Segunda Guerra. Gostei bastante.



All the light we can not see: Gostei muito desse livro. Super elogiado pela crítica, achei realmente interessante, embora seja mais um livro sobre histórias ocorridas durante a Segunda Guerra. Este, no entanto, tem uma certa poesia. Trata-se da história de uma menina francesa cega, tentando sobreviver durante a guerra, e de um rapaz alemão, obrigado a lutar, e tentando (também) sobreviver aos horrores da guerra.


Elizabeth is missing: O livro estava fazendo sucesso por aqui, com indicação da Waterstones (minha livraria preferida no momento), e numa promoção. Impossível resistir, não é? É um livro perturbador. A personagem principal sofre de demência, vai esquecendo de tudo... mistura histórias do presente com histórias do passado - na realidade, se lembra melhor das histórias do passado, do que daquilo que a filha lhe falou há 05 minutos. É angustiante, mas é bom!

The mists of Avalon: Li os 4 livros, porque, né? Já que é pra ler, melhor ler todos de uma vez, assim a gente não perde "o fio da meada"! Para quem não conhece o livro conta a história da corte do Rei Arthur (long long time ago). Se passa na Ilha da Bretanha - daí meu interesse...rs. A história é contada sob o ponto de vista das mulheres envolvidas. gostei muito dos 3 primeiros livros (mais do primeiro e do segundo), mas achei o último decepcionante. Parece que a autora se perdeu... que precisava escrever um quarto livro, e não sabia como finalizar a série. Uma pena. De toda forma, valeu a pena ler a série. O início é meio lento, são muitos personagens, há muita "magia" envolvida... mas depois que você compreende melhor esse começo tudo fica mais fácil... a leitura flui mais naturalmente.

Family Life: Comecei a ler esse livro enquanto estava no meio da série "As brumas de Avalon". Baixei no Kindle para ler enquanto estava amamentando, já que "As brumas" estavam em papel e ficava meio complicado conciliar... Recebi uma indicação, pois o livro ganhou um prêmio (Follio Prize), achei o tema interessante e comprei. Trata-se da história de uma família indiana, que vai morar nos EUA e sofre um tanto com o processo de adaptação - até aí, meio mais do mesmo, american dream e tal... Até que um acidente acontece e abala as estruturas da família e de cada um de seus integrantes. O livro é contado pelo irmão mais novo, portanto é uma visão (para mim) sempre mais interessante. É um livro triste, mas poderoso. Adorei.

Nothranger Abbey: Comprei esse livro em Bath (na casa da Jane Austen!), e estava doida para ler depois de ter voltado de lá! É outra coisa ler um livro tendo visitado a cidade onde ele se passa, não é? Além disso, quero ver se consigo ler todos da Jane Austen antes de ir embora daqui. O livro é bem leve e irônico. Diz a lenda que é o livro mais engraçado dela (a maioria não tem esse viés). A história de uma mocinha meio cabeça de vento, que passa alguns dias aproveitando os eventos sociais que aconteciam em Bath, se apaixona e... bom, aquela coisinha água com açúcar. Mas achei bacana! Considerando que são poucas as obras da Jane Austen, se você gosta dela, vale a pena ler esse daqui também - embora não tão conhecido como "Orgulho e Preconceito",  "Persuasão" ou  "Razão e Sensibilidade".


Esses foram os livros do semestre. No fim das contas, embora tenha lido muito menos do que nos últimos anos, fiquei feliz de ter conseguido retomar meu vício, digo, hábito! Espero conseguir melhorar meu ritmo no próximo semestre!

Beijos,

Tila.

Tudo ao mesmo tempo, agora!



Outro dia (mais especificamente dia 02/07) fez um ano que estamos morando aqui na Ilha da Bretanha! Passou tão rápido!! Já quase começo a ficar de banzo porque só falta (no máximo) 2 anos pra ir embora!! Risos... a louca, né?!

É impressionante como tudo pode passar num piscar de olhos, especialmente quando a vida tá boa! Sim, porque quando a gente tá cercada de perrengues por todos os lados, os minutos se arrastam... os meses não passam... e no final, quando percebemos que sim, já se passou um ano, a gente pensa: não é possível que SÓ tenha passado um ano!!

Não posso reclamar porque esse não é meu caso, viu?! Meu ano foi delicioso! Fizemos tanta coisa, nossa vida mudou tanto... e tem sido uma alegria atrás da outra!

Mas (de novo fazendo a louca) viver numa cidade intensa como Londres pode ser também um pouco angustiante! Nesse fim de semana, conversando com nossos hóspedes, estávamos comentando justamente sobre a quantidade de eventos acontecendo por aqui, só no fim de semana! 

Em Londres sempre rola muita coisa ao mesmo tempo... shows, feiras, concertos, atividades para crianças, eventos dos mais diversos (desde encontros para sair fotografando a cidade em turma, até encontro de amantes do café... e por aí vai!). E no verão a quantidade de eventos acaba se multiplicando! Todo  mundo vai pra rua e tende a ficar o dia todo aproveitando o tempo bom... aí é um prato cheio para inventar mais e mais coisas para se fazer! Nesse último mês, só aqui no bairro, foram organizadas 4 festas nas praças e ruas (dessas que fecham a rua para o evento, sabe?) durante o mês! Festival de música é outra coisa que tem a rodo no verão!

Aí já viu, né? Pra pessoa conseguir se programar precisa passar horas se atualizando, lendo os blogs e jornais, montar uma planilha no excel pra não perder nada e organizar os horários... é coisa pra profissional!! Risos...

Por isso eu fico com essa impressão de que milhares de coisas estão acontecendo e eu estou perdendo!! Entendeu? Agora não pareço mais tããão louca, né?! Rs...

Claro que tendo um bebê de 7 meses não dá pra se programar com tanta seriedade (aliás, fico contente quando consigo ler um mísero blog trazendo notícias sobre a programação da cidade! Rs... porque afinal falta tempo até pra isso!!). e, é claro que há também uma quantidade de eventos que não podemos participar, então nossa programação tende a ser bem específica. Isso, no entanto, não é exatamente um problema em uma cidade em que tem de tudo pra fazer!

Se por um lado me angustia ter tanta coisa rolando sem que eu consiga acompanhar, por outro lado, há uma (outra) grande vantagem de ter tanta coisa rolando na cidade (em especial no verão): dá pra escolher programa pra qualquer gosto! 

Outra coisa bacana é que a cidade te surpreende a todo momento, pois você se depara com os eventos no meio da rua, no meio do (seu) caminho, e acaba curtindo um pouco mais! Nesse fim de semana, por exemplo, voltando do passeio que escolhemos para nosso domingo, quando entramos na Regent's Street, no caminho de volta pra casa, descobrimos que ela estará fechada para pedestres aos domingos, com eventos programados por todo o verão! Já fiz aquela anotação mental para passear por ali nos domingos cujos temas mais me interessaram (sim, porque cada semana o evento tem uma temática diferente!).

Portanto, se você está pensando em vir visitar a cidade (em qualquer época do ano), sugiro dar uma lida nos blogs e revistas que tratam dos eventos que estarão rolando por aqui durante sua estadia. Tem muita coisa bacana e vale a pena se programar um pouquinho (eu, como boa virginiana gosto de me programar bem mais que "um pouquinho"... pensando bem, vai ver que é daí que vem essa minha loucura de sentir que estou perdendo os eventos! rsrs...).

Tem um monte de sites em que você acha as programações gerais. Você encontra facinho perguntando pro oráculo (leia-se, Google). Eu sugiro os sites da Time Out London, o Londonist, o More London e o All in London, mas tem vários outros! Os eventos, geralmente, também têm site próprio onde você encontra todas as informações a respeito de horário, o que vai rolar, se tem de pagar alguma coisa, etc.

Se você é como eu que adora pesquisar e programar a viagem antes dela acontecer (pra mim uma das etapas mais bacanas da viagem é se preparar pra ela!), divirta-se! E, se você não curte programação de viagem, prefere deixar as coisas "acontecerem", fica sossegado que em Londres sempre vai acontecer muita coisa! :)

Beijos,
Tila. 

segunda-feira, 11 de maio de 2015

St. George's Day

Dia 23 de abril é comemorado o Dia de São Jorge, padroeiro da Inglaterra. Para comemorar a data a prefeitura organizou uma festa em homenagem a St. George, na Trafalgar Square, no sábado dia 25 (mais conhecido como "ontem").

Taí algo muito bacana de Londres (e imagino que em várias cidades ditas de Primeiro Mundo deva ser assim também), sempre rolam eventos gratuitos na cidade. Em qualquer época do ano tem motivo para festas e comemorações. São eventos muito bem organizados, independente das dimensões, e os moradores aproveitam mesmo! 

O dia não estava lindo como na semana passada, mas mesmo assim bastante gente estava aproveitando o evento! Fomos ontem por volta das 16hs, e quando chegamos havia uma banda tocando, muitas crianças e muita gente aproveitando as barraquinhas de comidinhas.

Basicamente isso: música, comida e diversão para as crianças (oficinas de pintura, de confecção de espadas e capacetes de São Jorge, e de medalhas de cavaleiros, brinquedos, barraquinhas de tiro ao alvo, pescaria, etc... tudo, claro, adaptado ao gosto londrino - a pescaria, por exemplo, era "fish the whale"). 

A comida era gostosa, haviam mesas comunitárias enormes espalhadas pela praça e todos pareciam se divertir bastante! Nós curtimos! 








Ah, detalhe para a Tenda do Chá (Tea Tent), que não poderia faltar! Nada mais inglês do que ela! Rs... havia "tea tasting", além de palestras e oficinas (algo como "prepare a mistura do seu próprio há", dentre outras) programadas sobre o tema! Soooo british!




Depois seguimos para um passeio pelo Covent Garden (que eu adoro!). Sábado, com o tempo bom (choveu só pela manhã! Rs... à tarde fez até um solzinho...), a região estava lotada! Muita gente na rua e nos pubs, bares e restaurantes, aproveitando a primavera! Ainda descobrimos o Neal's Yard, que é como se fosse um pequeno jardim, com algumas lojinhas e restaurantes, super fofo! Escondido por trás das ruas  do Seven Dials (um pequeno cruzamento de sete ruas - é sério, é pequeno, mesmo... super charmoso!). Fica entre a Monmouth St. e a Neal St..



Aliás, para quem for passear pelo Covent Garden sugiro um passeio pelas ruas do Seven Dials, todas charmosas, com restaurantes, bares e lojinhas super interessantes. Ali encontramos estacionado um caminhãozinho vendendo doces ingleses. Uma fofura!



Sábado delícia! A dica para quem vier a Londres é dar uma olhada nos sites dos eventos da cidade (sejam os oficiais, como o Visit London, ou os de revistas ou outros, como o da Time Out), para saber o que estará rolando na cidade. De repente, vale o passeio!

Beijos,
Tila. 

Hyde Park na Primavera

Londres tem parques lindos! A cidade é cheia de áreas verdes, praças e parques espalhados em todos os lugares, inclusive na parte mais central da cidade. Portanto, uma cidade que tinha tudo para ser só cinzenta (prédios antigos e tempo fechado contribuindo para essa impressão), é surpreendentemente verde! 

Claro, no inverno a cidade não é tão verde como agora na primavera! Realmente é uma alegria e um colírio para os olhos sair passeando por aqui durante a primavera - por isso que o pessoal comemora tanto (e antecipa) a chegada dessa estação. Depois de um inverno cinza, nada como deliciar-se com o verde das árvores e o colorido das flores! E o povo vai mesmo pra rua, colocar a cabeça no sol quando ele aparece! Tem gente fazendo exercício, gente estirada tomando sol, gente lendo, papeando, almoçando rapidinho (de terno e gravata), ou com a toalha esticada fazendo um belo piquenique! O que importa é aproveitar!

Além de estar "do lado de fora", aproveitando o ar fresco (ainda bastaaaante fresco! rs...), o pessoal aqui adoooora um jardim! Aqui tem curso de jardinagem e revista de jardinagem pra todo lado! Floriculturas em toda esquina! É uma beleza! Por isso, com a chegada da primavera, não é só o clima que atrai o pessoal, mas as flores e a jardinagem, também! Por isso acho que eles acabam aproveitando ainda mais os parques da cidade. Eles gostam de verde!

O parque mais próximo aqui de casa é o Hyde Park (acho que já comentei isso aqui antes). Fica há umas 5 quadras de distância. É um parque enorme - o maior da cidade, e fica bem no centro. Há áreas bastante floridas, lagos, locais para prática de equitação, no verão montam até uma área para o pessoal nadar no lago! Há também restaurantes, galeria de arte, monumentos, e muitas áreas amplas que o pessoal aproveita para jogar bola, tomar sol, fazer piquenique... É um parque lindo, que os londrinos (e turistas) aproveitam demais!




(Essas fotos são do Italian Gardens, uma área que fica na altura da Lancaster Gate. O jardim foi presente do Príncipe Albert para a Rainha Victoria)


Esse fim de semana fez um solzinho gostoso e nós fomos passear por lá novamente. Dessa vez fomos para uma direção que eu nunca havia ido - para os lados do Palácio de Kensington (onde hoje vive o Príncipe William com a família), na parte oeste do parque. A área próxima ao Palácio é chamada de Kensington Gardens, e é super bonita! Tem um lago grande (o Round Pound), com gramados em que muita gente aproveita para praticar esportes e fazer piqueniques (ou, simplesmente lagartixar no sol), e jardins mais tranquilos próximos à entrada do Palácio, que também tem áreas abertas à visitação (museu, exposições, etc.), além de café e restaurante. 


(O Round Pond)



(Os gramados próximos ao Palácio)


(O jardim mais "interno" com o Palácio ao fundo)


Em frente ao Palácio há uma estátua da Rainha Victoria, que faz parte de um projeto super legal que rola aqui em Londres! Várias estátuas e monumentos espalhados pela cidade têm um áudio que você acessa pelo smartphone, contando a história do monumento. É super simples: no próprio monumento há uma placa que indica o endereço na internet que você tem de entrar para ouvir o áudio. Quando você entra na página recebe uma ligação no celular (!). Você atende e a estátua começa a te contar uma história sobre o monumento, e sobre o que ela representa. Ou seja, lá estávamos nós recebendo uma ligação da Rainha Victoria! Rs...

Ao lado do Palácio há um parquinho para crianças super concorrido, em homenagem à Lady Di - o Diana Memorial Playground. Aliás, no site deste parquinho eles explicam que é possível ter filas - especialmente no verão e nos fins de semana. Ô povo organizado, viu?! Rs...

Como o parque é bastante grande, com muitas áreas "abertas" (descampadas, praticamente), tem determinados lugares em que é uma ventania só. Venta muito aqui em Londres, o que dificulta um pouco aquela sensação de calorzinho que já devíamos estar sentindo... Assim, domingo estava o maior sol, mas o vento estava inclemente... e por mais que estivéssemos caminhando pelo parque, sob o sol, o vento não nos permitia tirar os casacos...

Eu estou louca pra poder colocar meu filhote na grama, pra ele rolar pra lá e pra cá, mas com essa ventania não tenho coragem ainda... Estou esperando esquentar um pouco mais (ainda estamos por volta dos 18 graus), para tomar coragem! Rs...

De toda forma, o passeio já tem cara de verão! Muita gente no parque aproveitando, o sol brilhando, as flores colorindo a paisagem... Não vejo a hora de fazer um piquenique! Já combinei com o marido! Falta só me "dar alta" da dieta...

Portanto, se vier a Londres, não deixe de programar um passeio pelo Hyde Park! Além de ter muito o que ver, em cada estação do ano ele tem seu charme!

Beijos!
Tila.

quarta-feira, 11 de março de 2015

A história das papoulas vermelhas

Há meses eu queria ter escrito esse post, mas as condições de temperatura e pressão não me permitiram fazê-lo no momento apropriado (era novembro, final da gravidez, e eu estava "meio" na correria...). Porém, com um certo atraso, resolvi escrever agora sobre a história da papoula.

Em meados de outubro notei que os apresentadores de todos os programas da BBC - veja bem, TODOS - usavam um broche vermelho na lapela. Parecia uma mancha, um formato esquisito, enfim... eu, na minha vã ignorância, não conseguia definir o que era aquilo. Perguntei se o marido sabia, mas nada... Meu irmão veio passar uns dias aqui em casa e eu comentei sobre minha curiosidade, mas ele também não conseguiu decifrar o que era aquilo pendurado na lapela da galera.

Dias depois comecei a perceber que havia gente na rua usando o mesmo broche. No supermercado, lá estava a manchinha vermelha no saco do pão de forma!

Aí perguntei pro oráculo (leia-se, Google), e descobri que a "manchinha" vermelha era na verdade uma papoula, símbolo da "Royal British Legion" - gente ignorante é o Ó, né?! Descobri que aquele é o broche oficial da entidade, vendido para levantar fundos para ajuda e suporte às famílias daqueles que perderam a vida, em prol da paz e da liberdade que gozam, atualmente, o País, além de programas voltados para aqueles que lutaram pelo Reino Unido em alguma guerra.

A papoula foi escolhida como símbolo porque durante a Primeira Guerra Mundial, quando a parte oeste da Europa foi devastada, as papoulas - bastante comuns na região de Flandres - sobreviviam ao caos instalado nos campos de guerra.

O dia nacional para relembrar os oficiais que lutaram em guerras travadas pelo país ("Remembrance Day") é o segundo domingo de novembro. Nesse dia há vários eventos por todo o País e tradicionalmente a Rainha deposita flores no monumento aos mortos da Guerra (Cenopath). 

No ano passado o início da Primeira Guerra Mundial completou 100 anos e por todo o País, durante o ano, foram realizados vários eventos para relembrar a data, e o "Remembrance Day" foi, portanto, mais "importante". Os eventos duraram praticamente um mês, e não apenas no segundo domingo de novembro. Naquele domingo, contudo, estávamos fazendo o "curso de pais" na maternidade, e respeitamos o minuto de silêncio, feito no País inteiro. A frase dita pela midwife (parteira) que dava o curso, ao final do minuto de silêncio, me fez chorar: "tenhamos esperança de que seus filhos jamais tenham de participar de uma guerra".  

Acho que no Brasil nós não temos a dimensão exata do que é uma guerra. Mesmo em famílias que têm algum integrante que lutou na guerra (e, no meu caso, meu avô paterno foi lutar na Itália), a percepção da guerra não é nada parecida com a percepção de quem é daqui. Acredito que pelo fato de o País ter participado não só ativamente das batalhas, como por ter sido atacado durante o conflito, além de ter perdido milhares e milhares de cidadãos (não só na Primeira, mas na Segunda também).

Sem entrar no mérito dos por quês das guerras, fato é que as pessoas aqui sabem o que é passar por uma guerra e o poder devastador que ela tem. Praticamente todo mundo perdeu familiares nas guerras. Ainda hoje os sobreviventes, seus familiares, e todos aqueles que passaram por momentos tão difíceis, de forma tão próxima, sabem o que é viver num período de escassez, fome, desespero e tristeza. As guerras aqui, portanto, deixaram cicatrizes profundas e doloridas. Perceber isso já me fez ter outra visão do que é uma guerra (anos luz do que é viver uma guerra, claro, mas mesmo assim, o suficiente para que eu pudesse compreender essa tristeza profunda, e sentir um pouco disso também). E, embora mais realista, evidentemente é chocante. Triste demais.

Interessante notar o respeito que todos - inclusive as gerações que não viveram isso diretamente, mas que têm tais memórias guardadas nas famílias - têm por estas datas, movimentos, momentos. Realmente, uma guerra muda a história de um País.

Um dos eventos relacionados aos 100 Anos da Primeira Guerra, foi uma instalação realizada na Torre de Londres, na qual foram colocadas papoulas para simbolizar os cidadãos do Reino Unido que perderam a vida na Primeira Guerra Mundial. Uma papoula para cada vida. E o resultado foi esse. Mais de 888 mil vidas. Um mar de sangue.








A guerra não deixa mais nada além de uma tristeza profunda. Viver aqui me fez perceber isso de forma mais concreta. Só resta torcer para que a estupidez das guerras deixe de se manifestar. Que os homens sejam mais tolerantes e menos irresponsáveis.

Beijos,
Tila.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Longo e (nem tão) tenebroso inverno

Estamos há 20 dias da Primavera, mas aqui em Londres todo mundo já fala como se a estação colorida tivesse chegado! O mercado faz promoção de primavera, as lojas já estão com a coleção primavera, os restaurantes têm menu primavera!!

Acho que assim o pessoal se anima um pouquinho mais com o tempo... as temperaturas ainda não subiram muito, mas o estado "emocional" é beneficiado com a repetição e mensagens sub-liminares de que a primavera está aqui!! Rs...

Curioso isso, né? Mas eu acho que deve ajudar...

O inverno, por outro lado, não foi tão horroroso como eu esperava. Verdade seja dita: eu também não fiquei tão exposta ao frio, já que passei o inverno quase inteiro dentro de casa! Risos... Logo, é bem possível que no ano que vem eu faça um post desmentindo tudo que estou escrevendo nesse momento!!

Mas a verdade é que não tivemos tanta chuva nem tanto frio - nevou por uns 4 dias em Londres e, infelizmente, não nevou aqui em casa, o que significa que eu não pude nem ver a paisagem branquinha ao vivo! Nem "aproveitei" o que a neve tem de bom! Rs...

O que eu achei mais chato do inverno (vivendo pela primeira vez em uma cidade em que, realmente, há inverno! rs...) foi o fato dos dias durarem bem menos! Em dezembro é horrível. Amanhece por volta das 8 da manhã... e às 15:30 hs já está escuro! Em novembro a luz já começa a diminuir um bocado, mas dezembro é o Ó! 

Para nós que estamos acostumados a ter muita luz durante os dias - mesmo no inverno, se compararmos com a quantidade de luz que temos aqui em Londres - é bem complicado. Difícil de acostumar. É inevitável: basta escurecer (mesmo que às 16hs) e já vai dando aquela preguicinha... ninguém quer mais sair de casa... o corpo já começa a pedir pijama e cama! Rs...

Lá pro meio de janeiro as coisas começam a melhorar, pois o sol vai sumindo por volta das 16:30hs... Hoje, início de março, os dias já começam às 6hs e terminam às 18hs. Ainda faz frio (semana passada teve dia em que às 8 da manhã estávamos com apenas 1 grau...), mas o sol já aparece mais e por mais tempo. Com isso, além de mais coragem para sair na rua, os dias ficam mais agradáveis e, de fato, vai diminuindo a "sensação" de inverno.

Essas fotos foram tiradas em dezembro, no Hyde Park. Essa primeira ao meio dia! O sol, como vocês podem ver, não fica alto... ele passa pelo meio do céu, com preguiça de se levantar... meio que já indo deitar. Mas, ainda assim, ele faz toda a diferença! Quando ele aparece, muito mais gente vai pra rua! (nós, inclusive! rs...)












O vento também é um problema... Moramos bem perto do Hyde Park, e o vento que sopra de lá é forte e gelado. Mesmo em dias de temperatura razoável (leia-se, por volta dos 8 graus...), se o vento está soprando, tornam-se dias super frios (a sensação térmica cai bastante...).

Claro que todos os lugares aqui têm aquecimento (em casa, restaurantes, lojas, museus, etc...), pois são preparados para que ninguém congele durante o inverno. Mas esse lance de colocar uma penca de roupas e acessórios pra ir até a esquina é bem chatinho... Sem contar que quando eu entrava no metrô ou no ônibus, com uma montanha de roupas, me sentia sufocando! (Meu marido acha exagero... podem ter sido os hormônios... rs... Mas eu realmente passava mal de tanto calor... ficava entre a preguiça de me "descascar" - e depois ter de vestir tudo de novo - ou passar o calorão por debaixo de toda aquela roupa!)

Mas o inverno tem também seu charme... Tem gente que acha horrível as árvores todas desfolhadas, mas eu acho que elas têm sua beleza. Elas mantém um desenho todo característico e muito interessante... acho bem bonito! Essas fotos são de um passeio na última semana do ano passado, no St. James Park. 






Nesse dia estava frio... muuuuuito frio! Ventando, úmido... horrível! Mas ainda assim, achei um dia bonito (detalhe, devia ser umas 15hs e já tinha luz acesa na rua! rs...)

Por outro lado, imagino que ter de sair todo dia com um tempo assim, para ir trabalhar ou passear, deve ser um porre! Provavelmente é por isso que o pessoal aqui começa a comemorar a primavera quase um mês antes dela chegar! Risos...

Sendo assim, viva a primavera!!

Beijos,
Tila.