sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Diário de Viagem: Hay on Wye, a cidade dos livros!

No dia do meu aniversário foi feriado aqui no Reino Unido e como só temos 4 feriados por ano, somado ao fato de que daqui a pouco nossa mobilidade ficará meio reduzida por um tempinho, aproveitamos para viajar! Fomos para o interior, numa região que ainda não conhecíamos - Cotswolds. Ficamos em um chalé perto da cidade de Gloucester e dali eu quis fazer um passeio até Hay on Wye, pois há muito queria conhecer a cidade. O motivo é simples: a cidadezinha, embora minúscula, é conhecida como a "Cidade dos livros"!

Hay on Wye fica na fronteira com o País de Gales (mais precisamente do lado de lá da fronteira) e é realmente bem pequena (menos de 2 mil habitantes), mas extremamente charmosa! A cidade é conhecida por ter uma grande quantidade de sebos, livrarias e antiquários (de livros). Diversos destes estabelecimentos são especializados. Você encontra uma livraria/sebo que só vende livros sobre botânica, outra que só vende livros de poesia, outra que só vende livros de geografia e mapas, outra só vende livros de mistério, policiais e crimes... Sério. Para alguém que como eu ama livros, é uma perdição!! Claro que o festival literário de lá é super famoso, atraindo cerca de 150 mil pessoas a cada ano!!

A vocação para cidade dos livros começou na década de 60 quando um comerciante resolveu abrir um sebo em uma antiga estação do corpo de bombeiros. O negócio cresceu e outros comerciantes seguiram a tendência. Hoje são mais de  livrarias/sebos. Para se ter uma ideia, tem uma livraria até dentro do único cinema da cidade!

Na entrada da cidade você se depara com um pequeno castelo em ruínas, pelo qual começamos nosso passeio. Nos deparamos, ali no castelo, mesmo, com um espaço que parecia uma banca, com várias prateleiras lotadas de livros e um aviso, em uma caixa (parecida com uma caixa de correio): "Por favor, pague aqui. Livros de capa dura = 1,00 Pound / demais livros = 0,50 Pounds / A caixa de coleta do dinheiro é esvaziada uma vez por dia". Sério. Muitos e muitos livros deixados na prateleira, e uma caixa em que as pessoas interessadas nos livros deixavam o valor correspondente à sua aquisição. Não tinha vendedor. Não tinha como controlar quem levava (e pagava) o quê. Inacreditável.








Do outro lado do pátio do antigo castelo mais prateleiras e livros, vendidos do mesmo jeito. Coisas que você só vê por aqui, né? Eu vejo isso e sempre penso: "ah se fosse no Brasil...". É bem triste, mas cada vez mais me convenço de que estamos anos luz de nos tornarmos um país civilizado... Vejo muita coisa surpreendente por aqui e, cada vez mais, vejo coisas surpreendentes no Brasil - infelizmente, negativas...

Mas, enfim... voltando pro passeio!

A cidade é uma graça. As construções são super bonitas, como em geral é no interior do Reino Unido. Fica perto de um vale lindo (o do rio Wye) e é cercada por montanhas. Como eu disse, é uma cidade beeeeem pequenininha, então em 20 minutos você já conheceu tudo... Isso é, se você não parar a cada meio minuto numa livraria, ou em um café charmosinho (há vários pela cidade).

















Como eu precisava de um certo auto-controle... ou algo para limitar minha loucura, entrei em algumas livrarias, mas resolvi comprar apenas em uma delas. A escolhida foi a maior: a Richard Booth's Bookshop. O lugar é um sonho. Eu podia morar lá dentro, sem o menor problema! A quantidade de livros é impressionante... sobre todos os assuntos que você possa imaginar! Três andares de livros e mais livros, num ambiente super acolhedor!






No fim das contas o "estrago" não foi tão grande... Comprei 8 livros, só. Na verdade, marido e filho esperando do lado de fora da livraria dão uma pressionada básica na minha fome de livros. E achei que não seria apropriado falar pra eles me deixarem lá e voltar no fim do dia... Mas, ok! Valeu MUITO o passeio! Achei a cidade interessantíssima! E, afinal, encontrei um lugar pra morar caso a gente resolva largar tudo na vida e morar no interior! Risos...

Beijos,
Tila.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Livros - Julho a Julho de 2016



Pois é... eu fazia as minhas listas de livros de 6 em 6 meses... Daí outro dia vi que não havia postado a lista do final de 2015!! Por isso essa daqui vai com os livros do último ano todo! Julho a julho!

Vou confessar que nesse ano que passou senti falta da minha leitura... senti falta, também, do livro físico, já que a maior parte dos livros que eu consegui ler foram digitais... Senti falta de ler mais... Senti muita falta de ler mais!! Maaasss... como tudo na vida depende de suas prioridades, não deu para ler o quanto eu gostaria, porém deu para fazer muitas outras coisas que eu gostei demais! :)

Quanto aos livros desse ano devo confessar que tive alguns escorregões... livros chaaaatos... A sorte é que alguns bacanas compensaram as pedras do caminho... À lista!
  • The Miniaturist: esse livro fez o maior sucesso aqui no Reino Unido, no ano passado. Toda livraria que eu passava ele tava lá exposto, e assim ficou por muito tempo! Acho que ganhou algum prêmio... não me recordo agora. Mas não achei essa coisa toda, não. Achei bem arrastado no começo... tinha tanto potencial! As histórias são meio obscuras,.. Os personagens são tão cheio dos mistérios que fica meio chato... Você fica meio que se perguntando: mas por que esse cara é assim? Por que esse cara faz isso? E não encontra as respostas até quaaaase o final no livro... É ok, mas não é um livro que eu leria se soubesse que conseguiria ler tão pouco no semestre... É a história de uma família fechada (esquisita?) que vive na Holanda, contada pela perspectiva da "noiva", super jovem, que chega para se casar com o dono da casa (um bem sucedido comerciante).
  • Lugares Escuros: esse é outro livro da Gillian Flyn (mesma autora de "Gone Girl", que eu amei!), e eu curti bastante, embora não tenha amado como o outro que li antes. A história é contada por uma sobrevivente de uma chacina - matam toda a família dela. Ela era uma criança e se tornou, obviamente, uma jovem perturbadíssima, mas em determinado momento começa a investigar o que realmente aconteceu com a família. Desfecho surpreendente. Curti!
  • Noites Lebloninas: o livro de contos, inacabado, do João Ubaldo Ribeiro. Curtinho, li em algumas horas. Os contos são interessantes. Tem gosto de "quero mais". Acabei comprando outros livros dele que ainda não tinha lido!
  • Nora Webster: esse livro ganhou um prêmio aqui no Reino Unido em 2015 e, por isso, me chamou a atenção. Pra completar encontrei numa promoção na livraria, daí "tive" de comprar! Rs... Conta a história de uma dona de casa irlandesa, mão de quatro filhos, que fica viúva, na década de 50. Gostei muito do jeito como o autor escreve e da descrição do cenário / época. Algumas pessoas comentaram que o livro era chato porque nada se passava. Mas eu achei bacana ver justamente isso: o pouco que acontece, de fato, na vida dessa mulher. Ao mesmo tempo, a descrição e suas impressões e sentimentos é bem feita, e acaba prendendo o leitor (pelo menos eu). Gostei tanto que comprei outro livro dele pra ler!
  • Girl on the train: esse aqui é super best seller, todo mundo comentando, daí resolvi ler. Gostei muito! Daqueles trillers que acaba o capítulo e você fica doido pra ler o próximo?! Pois é... assim mesmo! É a história de uma mulher deprimida e alcoólatra que, de certa forma, se envolve no desaparecimento de uma mulher - que ela não conhece, mas vê frequentemente, quando passa de trem pela sua casa. Adorei! Não conseguia parar de ler!
  • Tigres em dia vermelho: estava tentando me lembrar porque eu comprei esse livro... estava em promoção no Kindle. Tenho de parar de comprar livros em promoção, por impulso... Esse aqui foi meio decepcionante. Na verdade, nem me lembro porque a história me chamou a atenção. Nem vale a pena pensar muito no assunto... 
  • Funny Girl: eu adoro Nick Hornby. Adoro! Esse é o último livro dele, cujo lançamento foi super badalado aqui na terra da Rainha. Eu adorei! Engraçado! Sarcástico! A personagem principal tem o toque certo de humor... Uma coisa bem britânica, bem irônica! Conta a história de uma garota que desiste de ganhar um concurso de beleza em sua cidade, no interior da Inglaterra, porque quer ser alguém em Londres. Larga tudo, vai pra cidade na cara e na coragem, e dá certo! Mas dá certo logo no começo do livro, que conta a história do seu sucesso e de tudo que muda na sua vida! Mega recomendo se você está a procura de algo leve para ler!
  • Brooklin: esse é o outro livro do Colm Tóibín que eu comprei para ler (o autor do Nora Webster). Curti muito também. Difícil dizer qual dos dois livros dele que eu curti mais. Acho que esse aqui (também ganhou prêmio, eu acho). Aqui acontece mais coisas do que no outro, e mantém-se a qualidade na descrição dos cenários e das emoções dos personagens. O livro traz a história de uma jovem que sai da Irlanda para tentar a vida em Nova York. Sua ida para a nova cidade foi meio a contra gosto, mas depois ela acaba se apaixonando. Um acontecimento a faz voltar para casa e parece que uma outra personalidade toma conta dela. Achei super interessante. Muito bom!
  • The Enchanted April: acho que esse é o livro mais chato que eu já li na vida. Eu larguei poucos livros depois de começados (acho que, ao todo... uns 6 ou 7). Esse daqui ia entrar pra lista, mas daí eu pensei: "são só 171 páginas... eu dou conta...". E me arrastei até o final. Esperando que algo mudasse e que o livro começasse a valer a pena. Não valeu. A única coisa interessante, surpreendente, acontece na página 153. Sério. Dispensa comentários.
  • Frenesi Polissilábico: é um livro sobre livros. Nick Hornby (que eu adoro e por isso comprei esse livro) tinha uma coluna em uma revista, na qual ele comentava os livros que havia lido e comprado no mês. Comprei para ter umas indicações de leitura e o que mais aproveitei no livro foi um comentário que ele faz logo no início do livro, quando está divagando sobre uma das grandes ansiedades de leitores ávidos (e que, claro, é uma das minhas): a quantidade enorme de publicações e o curto espaço de tempo que se tem, mesmo considerando toda uma vida, para ler tudo aquilo que queremos ler! Realmente, é assustador! Se paro pra pensar entro em depressão, pois eu sei que não terei tempo, em toda a minha vida, pra ler tudo que eu quero... Bom, o conselho é ótimo! Ele diz: se você está lendo um livro chato, daqueles que não andam, que não saem do lugar... não insista! Pegue outro! Há muitos livros ótimos no mundo para você perder tempo com um livro chato! Por coincidência, enquanto lia o livro dele estava também lendo um outro livro chato de doer... daqueles que eu não conseguia ler mais que cinco páginas por dia... Larguei! Rs... O "Frenesi" é interessante, mas não é tudo que eu achava que seria. Por outro lado, só por esse conselho "mágico" já valeu a pena!
  • A época da inocência: minha mãe é apaixonada por esse filme do Scorsese, por isso comprei esse livro para lhe dar de presente. O filme é realmente muito bonito! Os detalhes de vestuário, reconstituição de época, as porcelanas, os cenários, as flores... muito bonito mesmo! O livro é bem bacana também! Achei o personagem da May Welland bem melhor no livro. O retrato da sociedade nova-iorquina do começo do século passado é bem interessante. Vale a pena a leitura e, depois, ver o filme!
  • My grandmother send her regards and apologises: outro livro que aparecia em todas as vitrines de livrarias aqui no ano passado! Comprei porque achei o título interessante! O livro é bem divertido! A história é contada por uma menina de 7 anos, e é super bem contada! Acho bem bacana quando o autor consegue mostrar que criança entende das coisas, inclusive aquelas que a gente acha que eles nao entendem. Além disso, tem toda uma fantasia infantil envolvida nas histórias que a avó contava para a neta, a respeito de tudo que a envolve. Muito bacana! Vale a leitura!
  • Wilful Disregard: sinceramente, ainda não sei se eu gostei ou não desse livro... Tem momentos, na verdade vááááários momentos, em que eu queria matar a narradora. Sério. Vai ser idiota assim lá na Suécia! Mas, talvez, por isso mesmo o livro seja bom. Mostra como uma pessoa pode se enganar, continuar se enganando, e se enganar mais um pouquinho, quando quer. A história é clássica: menina se apaixona por menino, toma um pé na bunda e não realiza. Continua correndo atrás do menino... por muito tempo! Rs...
  • O sorriso do lagarto: adorei! Não li muita coisa do João Ubaldo Ribeiro e depois de ler "Noites Lebloninas" resolvi ir atrás. Comecei com "Sargento Getúlio", mas como a linguagem é pesada, dificil de ler (quer dizer, você tem de estar com tempo e descansada... e não tava rolando nada disso aqui em casa), troquei para esse aqui. O livro é bem bacana! Embora tenha um quê de ficção científica (?) a narrativa é ótima! 
  • A outra garota Bolena: Eu adoro romances históricos. Essa autora é super famosa por aqui (acho que no Brasil também), pelas séries de personagens cujas estórias ela narrou. Esse foi o primeiro que li dela e gostei muito! Trata da ascenção da Ana Bolena ao trono da Inglaterra (na verdade, desde a conquista do Henrique VIII), e sua queda, na visão de sua irmã, Maria Bolena, que antes da Ana foi amante do Rei. Já comprei o segundo livro dela pra ler, que conta a história da primeira esposa do Henrique VIII, Catarina de Aragão! Gostei bastante! Se você curte esse tipo de leitura, recomendo!
  • À margem da linha: sabe daqueles livros que você compra pela capa... ou porque a resenha lhe pareceu bem poética? Pois é. Esse é o caso. O livro é quase um conto. Curtinho. Tem esse quê de poesia. É bonito, mas não é ótimo! Conta a história de dois irmãos que saem da cidade (e da vida miserável que levam) em busca do pai, que não conheceram. Conta apenas parte desse caminho. E é isso. Pra ler em duas horas.
  • Hitman Anders and the meaning of it all: esse é o terceiro livro do autor sueco Jonas Jonasson. Li os dois primeiros e amei! Por isso comprei esse daqui. Mas me decepcionei. A ironia continua lá, o jeito de escrever é o mesmo, mas a história é meio sem graça... Não gostei, não. Se for pra ler, que seja um dos outros dois dele, que são demais!!
  • Para sempre Alice: o livro é pesado... na verdade, a história é pesada (uma professora de Harvard que descobre estar com Mal de Alzeimer e a evolução da doença). Mas queria ler, pois queria ver o filme! O livro é bom, e eu não parei de ler enquanto não terminei.
  • L'étrange voyage de Monsieur Daldry: Marc Levy é um autor que eu sempre leio. Tem livros dele que eu adoro ("Meus amigos, meus amores"; "E se fosse verdade") e outros que eu acho super cansativos... esse é um dos cansativos... Rs. A história de uma perfumista que vive em Londres e depois de consultar uma cartomante parte em uma viagem em busca de seu futuro... e acaba encontrando seu passado. Não é péssimo... mas sabe aqueles livros que começam a se arrastar... você meio que já sabe o que vai acontecer e o autor continua te enrolando? Rs... Se for pra ler Marc Levy que seja um dos bons. Não esse.

Infelizmente tive leituras péssimas nesse ano (um deles, inclusive, eu larguei começado porque simultaneamente peguei um outro livro do Nick Hornby para ler, para ver se dava uma arejada na leitura chatérrima, que não tava rolando... no começo do livro o Nick manda a seguinte "lição": se você algum dia estiver lendo um livro e achá-lo chato, pare de ler. Deixe pra lá! Tem tanto livro bom no mundo! Pra que perder tempo com livro chato?!). Mas descobri pelo menos um autor de quem virei fã, li outro livro de um dos meus autores favoritos e, embora tenha lido muito menos do que gostaria, consegui encontrar tempo para meu hobby favorito!

Que venham mais (e melhores) livros!! :)

Beijos,
Tila.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Diário de Viagem - York

Já faz quase um ano que fomos pra York, mas eu queria muito fazer um post sobre nossa viagem, pois foi super bacana!! Então, já que o ditado diz que "antes tarde do que nunca"... lá vamos nós!

Aproveitamos um feriado de maio para visitarmos a cidade. A propósito, aqui no Reino Unido há pouquíssimos feriados! Além da Páscoa, Natal e Ano Novo eles têm apenas 3 segundas-feiras, que são os chamados "bank holidays": a primeira e a última de Maio, e a última se Agosto. Além destes tem também o dia 26/12 que eles chamam de "boxing day", que é o dia em que começam as mega liquidações de inverno. Só isso!!! Péssimo, né?! Risos... 

O frio já tinha melhorado bastante - embora, é claro, não fosse temperatura de primavera brasileira, já dava pra sair só com uma malha e um casaco... sem precisar de luva e gorro, mas ainda precisando de um cachecol! Rs... Digamos que a temperatura estava por volta dos 10, 12 graus (dois dígitos, galera! Pra quem vive o inverno daqui dois dígitos é pra comemorar!). Considerando que York fica mais ao norte, e que a cidade é cruzada por dois rios, tinha sempre um ventinho frio, mas num dos dias o sol apareceu e facilitou a vida da gente! Rs...

Fomos de trem, como todas as viagens que temos feito aqui. Para nós é melhor do que viajar de avião, porque não precisamos chegar com uma mega antecedência na estação (o que faz muita diferença quando a pessoa está com um bebê!). Além disso, as estações de trem são muito mais próximas do centro da cidade do que os aeroportos, o que significa que não precisamos sair de casa com uma hora (ou mais!) de antecedência ao horário em que precisaríamos chegar no local... Enfim... mega economia de tempo de deslocamento! Pegamos nosso trem em Kings Cross, e em duas horas estávamos em York!

A estação de trem lá em York é bem central, e pudemos ir a pé para nosso hotel, mas é claro que também há ônibus e táxis disponíveis na estação. Nos hospedamos no Hampton by Hilton, e foi ótimo! Pudemos fazer tudo a pé, pois o hotel é bem localizado (embora não seja beeeem no centro, o que, por vezes, é até melhor porque fica menos "muvuca"...). O quarto era espaçoso e agradável. E ainda tinha um ótimo café da manhã incluso no preço da diária - o que é raríssimo por aqui! Delícia!

A cidade é super antiga - fundada pelos romanos no ano 71 (isso, 71... sem nenhum outro número na frente! Rs...). Foi uma cidade importante, por ser a capital do império romano na região e com o passar dos anos (ou seria, dos séculos?! Rs...) continuou se destacando, seja pelo comércio, seja por ter se transformado em importante "hub" de estradas e ferrovias da Inglaterra. A cidade tem uma imponente catedral, museus interessantes, uma importante universidade e locais históricos que valem a visita!

No dia que chegamos não deu para fazer muita coisa, demos apenas um passeio pelos arredores do hotel, encontramos um local para jantar e pronto (lembrando que estávamos com um bebê de 6 meses! rs... portanto, não temos dicas de bares, baladas e afins...rsrs...).



No dia seguinte fomos direto à Clifford Tower, que é praticamente o que sobrou do Castelo de York... era enorme, mas foi destruído. Há alguns edifícios construídos no local em que era o castelo, mas não são os "originais" do castelo... Subir na torre é bacana porque você tem uma bela vista panorâmica da cidade!










Descendo da Torre fomos ao Castle Museum, que fica logo em frente (é uma das construções "novas", que fica no local onde era o castelo - na última foto, acima, dá para ver o que era o castelo e o que sobrou, ou seja, só a torre...). 

É um museu super interessante, que conta a história da cidade e valeu demais a visita! A reconstrução de uma cidade vitoriana é incrível! Super detalhada! Tem as ruas, escola, delegacia, farmácia, biblioteca, loja de velas (super interessante), estábulos, lojas dos mais diversos tipos! Dá mesmo a sensação de que você voltou no tempo! Muito interessante! Se passar por lá, não deixe de conhecer! As fotos abaixo são do interior do museu (não ficaram muito boas por conta da luz, mas dá para ter uma ideia!).







Saindo do museu fomos em direção ao centro da cidade. Chegamos à catedral que é enorme e lindíssima! Aliás, no interior da Inglaterra tem cada cidade minúscula com uma catedral maior que a outra! É impressionante!






A cidade em si é uma graça! Como é super antiga há ruas em que é possível ver que as construções são todas meio desniveladas... umas paredes avançam mais que as outras... É super interessante!







No dia seguinte fomos visitar o Yorkshire Museum and Gardens. É um museu legal, embora não tão interessante como o Castle Museum. Conta com um acervo de peças pré-históricas a medievais, jóias, tesouros. Os jardins do museu são belíssimos, com edifícios medievais em ruínas e gramados que convidam para um piquenique ou uma deitadinha para aproveitar o sol! Rs...  







A cidade de York é murada. É possível passear por parte da muralha - mas não fomos porque, com o carrinho e um bebê achei desaconselhável... De todo modo, tem gente passeando o tempo todo lá por cima! É um passeio interessante. Há, também, dois rios que cruzam a cidade e dão um charme à paisagem.









Passeio super agradável e recomendado! Se tivéssemos mais tempo viajaríamos pela região pois há muita coisa para conhecer por lá! Cidadezinhas interessantes, jardins que parecem ser lindos, praias (ok... nesse quesito o Reino Unido perde feio do Brasil... mas vai que alguém tá com saudade do mar, né?!).

Bjs!
Tila.